Ele sentiu o peso da camisola do partido de Sá Carneiro
Um coro de avisos dizia-lhe o quão arriscado seria ficar com o ónus da precipitação de uma crise política mas Passos Coelho seguiu sempre o que a sua honra e a pureza da sua consciência lhe ditaram, crente de que o importante era manter-se genuíno, «sentir o peso da camisola do partido de Sá Carneiro» e rejeitar calculismos perversos.
Passos Coelho confiou no bom senso dos portugueses e cometeu, por isso, o que para muitos foi um autêntico «sacrilégio» político. E ao optar pela sinceridade, correu o risco calculado de não encantar o suficiente para conseguir governar sozinho. Foi, aliás, o que aconteceu. Mas o inteligente caminho que seguiu compensou-o na autoridade moral que é determinante para fazer as duras reformas que aí vêm. E isso, nesta altura, é se calhar tão ou mais importante para o país do que ter vencido com maioria absoluta.
Passos Coelho confiou no bom senso dos portugueses e cometeu, por isso, o que para muitos foi um autêntico «sacrilégio» político. E ao optar pela sinceridade, correu o risco calculado de não encantar o suficiente para conseguir governar sozinho. Foi, aliás, o que aconteceu. Mas o inteligente caminho que seguiu compensou-o na autoridade moral que é determinante para fazer as duras reformas que aí vêm. E isso, nesta altura, é se calhar tão ou mais importante para o país do que ter vencido com maioria absoluta.
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