TROÇO LAGOS-ODEMIRA DO NOVO IC4 TORNARÁ COSTA VICENTINA MAIS PERIFÉRICA
Para ouvir a reportagem da Antena 1 sobre o tema (programa Portugal em Directo de hoje) clique na seguinte hiperligação:
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A peça de reportagem encontra-se entre os minutos 3,51m e 12,10m
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PSD/Algarve considera que troço Lagos-Odemira do novo IC4 tornará Costa Vicentina mais periférica (fonte: PSD/Algarve)
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O traçado do novo IC4-Itinerário Complementar 4, que ligará Lagos a Sines, será constituído por um troço em estrada nacional (EN) e outro em via rápida-itinerário complementar (IC). Com efeito, o troço entre Lagos e Odemira terá perfil de estrada nacional, ao contrário do troço Odemira-Sines, na Costa Alentejana, que terá o perfil de uma via rápida idêntico ao dos outros dois itinerários complementares algarvios – o IC1 (Guia-Marateca) e o IC27 (Castro Marim-Beja).
A proposta do novo IC4 consta do Estudo de Avaliação da Rede Rodoviária Nacional da responsabilidade do INIR-Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, cuja discussão pública decorreu desde o dia 27 de Janeiro, em simultâneo com a respectiva Avaliação Ambiental Estratégica.
No entendimento da Comissão Política Distrital social-democrata, a qual pronunciou-se negativamente sobre as conclusões do Estudo na sua reunião de sexta-feira passada, realizada em Portimão, a proposta de alteração do IC4 defendida pelo INIR faz autêntica ‘tábua-rasa’ do PROTAL-Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve aprovado pelo governo PS há quase quatro anos atrás. Para a ligação norte-sul, entre Lagos e Sines, o PROTAL prevê a construção de uma via integralmente com as características de IC, em substituição da actual EN120, e não uma via como a ora preconizada, razão porque os sociais-democratas algarvios estão na expectativa de saber qual vai ser a posição da CCDR-Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve sobre este assunto.
De acordo com o Estudo de Avaliação, o INIR decidiu deixar cair o perfil de via rápida para o troço Lagos-Odemira, previsto desde o início da década de noventa e também no Plano Rodoviário Nacional, opção que, somada à introdução de portagens na Via do Infante ou ao novo plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é entendida pelo PSD/Algarve como "mais uma decisão que acentuará o carácter periférico do extremo barlavento algarvio, com todos os efeitos negativos a ela associados".
"Estamos também perante mais uma decisão do governo que discrimina negativamente o Algarve, em particular o território das Terras do Infante e as suas populações, o que contribuirá para diminuir a competitividade económica dos municípios algarvios directamente afectados – Aljezur, Lagos e Vila do Bispo", refere o social-democrata Nuno Marques, coordenador para a área do Ambiente e Território do PSD/Algarve.
"Por que será que o governo quer construir uma nova rodovia com características de via rápida entre Odemira e Sines e, ao mesmo tempo, defende que o seu prolongamento até Lagos deva ser feito através da actual EN120, ainda que requalificada?", interroga Nuno Marques, para quem "esta é mais uma prova inequívoca da cruel marginalização com que este governo tem sistematicamente castigado as populações e as empresas algarvias da sua zona mais ocidental."Comparativamente, o investimento no novo IC4 com dois tipos de via diferentes custará aos contribuintes o investimento inicial de 262 milhões de euros, apenas 3,5% abaixo do valor estimado para a construção da via em perfil integral de IC, facto que, de acordo com Nuno Marques, acentua ainda mais a perplexidade social-democrata perante esta proposta do governo, porquanto o projecto vindo a público reveste-se fundamentalmente de contornos políticos e não de condicionalismos técnicos ou financeiros.
O traçado do novo IC4-Itinerário Complementar 4, que ligará Lagos a Sines, será constituído por um troço em estrada nacional (EN) e outro em via rápida-itinerário complementar (IC). Com efeito, o troço entre Lagos e Odemira terá perfil de estrada nacional, ao contrário do troço Odemira-Sines, na Costa Alentejana, que terá o perfil de uma via rápida idêntico ao dos outros dois itinerários complementares algarvios – o IC1 (Guia-Marateca) e o IC27 (Castro Marim-Beja).
A proposta do novo IC4 consta do Estudo de Avaliação da Rede Rodoviária Nacional da responsabilidade do INIR-Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, cuja discussão pública decorreu desde o dia 27 de Janeiro, em simultâneo com a respectiva Avaliação Ambiental Estratégica.
No entendimento da Comissão Política Distrital social-democrata, a qual pronunciou-se negativamente sobre as conclusões do Estudo na sua reunião de sexta-feira passada, realizada em Portimão, a proposta de alteração do IC4 defendida pelo INIR faz autêntica ‘tábua-rasa’ do PROTAL-Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve aprovado pelo governo PS há quase quatro anos atrás. Para a ligação norte-sul, entre Lagos e Sines, o PROTAL prevê a construção de uma via integralmente com as características de IC, em substituição da actual EN120, e não uma via como a ora preconizada, razão porque os sociais-democratas algarvios estão na expectativa de saber qual vai ser a posição da CCDR-Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve sobre este assunto.
De acordo com o Estudo de Avaliação, o INIR decidiu deixar cair o perfil de via rápida para o troço Lagos-Odemira, previsto desde o início da década de noventa e também no Plano Rodoviário Nacional, opção que, somada à introdução de portagens na Via do Infante ou ao novo plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é entendida pelo PSD/Algarve como "mais uma decisão que acentuará o carácter periférico do extremo barlavento algarvio, com todos os efeitos negativos a ela associados".
"Estamos também perante mais uma decisão do governo que discrimina negativamente o Algarve, em particular o território das Terras do Infante e as suas populações, o que contribuirá para diminuir a competitividade económica dos municípios algarvios directamente afectados – Aljezur, Lagos e Vila do Bispo", refere o social-democrata Nuno Marques, coordenador para a área do Ambiente e Território do PSD/Algarve.
"Por que será que o governo quer construir uma nova rodovia com características de via rápida entre Odemira e Sines e, ao mesmo tempo, defende que o seu prolongamento até Lagos deva ser feito através da actual EN120, ainda que requalificada?", interroga Nuno Marques, para quem "esta é mais uma prova inequívoca da cruel marginalização com que este governo tem sistematicamente castigado as populações e as empresas algarvias da sua zona mais ocidental."Comparativamente, o investimento no novo IC4 com dois tipos de via diferentes custará aos contribuintes o investimento inicial de 262 milhões de euros, apenas 3,5% abaixo do valor estimado para a construção da via em perfil integral de IC, facto que, de acordo com Nuno Marques, acentua ainda mais a perplexidade social-democrata perante esta proposta do governo, porquanto o projecto vindo a público reveste-se fundamentalmente de contornos políticos e não de condicionalismos técnicos ou financeiros.
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