A razão da gafe
Só posso concordar com a intervenção do vereador António Marreiros, na última reunião de câmara, sobre o exercício de cargos políticos em absoluta exclusividade.
Se terá sido isso que ele fez quando foi eleito vereador, não sei. Se em 2002, quando iniciou funções na câmara, deixou de fazer parte dos corpos sociais das associações, clubes ou instituições de que fazia parte, não sei.
Mas se o fez, fez muito bem.
Se censura quem não pensa e não faz assim, da forma veemente como o fez na passada quarta-feira, faz muitíssimo bem.
É claro que António Marreiros não queria atingir o seu presidente da câmara.
É claro que o vereador nem se apercebeu que estava a pôr a pata na poça perante o presidente-provedor Júlio Barroso.
É claro que aquilo foi uma gafe monumental.
É claro que o último que ele queria atingir era o seu presidente. Todos sabemos disso.
E isso é, também, o que importa menos.
O importante, realmente, é que o que ele disse faz sentido - quem é político a 100% não deve ocupar quaisquer outros cargos!
Júlio Barroso não acha isso.
Por isso é que nunca quis deixar de ser as duas coisas ao mesmo tempo, provedor da Misericórdia e presidente da Câmara.
Patrão, com o dinheiro dos contribuintes, de duas instituições públicas, de mais de 1000 pessoas neste concelho.
É promíscuo, sim, senhor vereador.
E o senhor é muito bem-vindo ao clube dos que pensam isso.
5 Comentários:
Gostava de ler comentários acerca disto http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=195350&idCanal=90
Este senhor é uma anedota pegada
Uma gaffe é sempre uma gaffe...
E será que pensa? Ou foi precisamente por não pensar?
Há 30/35 anos, quando foi meu colega na ex-Escola Industrial, se havia coisa para que não tinha muito jeito era para pensar.
Euzinha, natural de Lagos e, com muita pena, não residente.
Excellent, love it! » » »
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