Esperança na Caravela
Afinal, para que serviu o esforço de todos os contribuintes que ao longo de mais de uma década pagaram a existência da Caravela? Foi minimamente cumprido o seu desígnio? Terá sido?
A réplica da caravela com que Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o cabo da Boa Esperança em 1488 foi pensada para ser um veículo promocional de uma candidatura a património mundial da UNESCO (Sagres), aliás uma excelente ideia abruptamente abortada em 2003 por razões que, creio, a razão continua a desconhecer.
Não vem agora ao caso se essa candidatura faria mais ou menos sentido. Antes, o que importa é que os agentes públicos aprendam a lição – projectos interessantes como o da Caravela têm naturalmente de se ancorar numa estratégia adequada para serem sustentáveis.
Uma derradeira hipótese para salvar a face atendendo à fortuna gasta poderia passar por voltar a associar a Caravela a uma candidatura a património da Humanidade (Baía de Lagos). Será que ainda vamos a horas de recuperar o tempo perdido?
I
Leia mais na edição de 10 de Fevereiro de 2012 do jornal 'O Algarve'.
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