Provocação
O convite feito pelo presidente da Câmara Municipal de Lagos ao primeiro-ministro José Sócrates para estar presente na inauguração do complexo de piscinas e pavilhão gimno-desportivo de Lagos, no próximo dia 21 de Abril, tem subjacentes algumas provocações políticas que importa realçar.
Desde logo, a presença de um "centralista ferrenho" na inauguração de uma obra que, podemos dizê-lo, e orgulharmo-nos disso, é 99,9% mérito do Poder Local, e da autarquia lacobrigense.
Depois, pelo facto de ser um "inimigo" do Algarve e dos autarcas algarvios.
Depois, pelo facto de ser um "inimigo" do Algarve e dos autarcas algarvios.
O cínico e insuportável "bota-abaixo" que Sócrates tem feito, e deixado que façam, à imagem da região e dos seus protagonistas políticos - os tais que este Governo trata como causadores de um suposto caos urbanístico regional e outras coisas mais -, somado à drástica redução de verbas do próximo Quadro Comunitário de Apoio ou à imposição de um PROTAL "pseudo-ambientalista" e mais centralista que nenhum outro, chegariam para fazer Júlio Barroso pensar duas vezes antes de lhe dirigir o convite que dirigiu.
A região algarvia e os algarvios merecem, da parte do presidente da Câmara, outro respeito.
Mas há mais.
Quem tem boa memória sabe que, por culpa de Sócrates, ministro na altura, tivemos um "Polisinho" em vez de um verdadeiro Programa Polis. O Polis que uma cidade, e um concelho com a tradição histórica, cultural e urbanística que Lagos tem, merece.
Só porque José Valentim era presidente de Câmara eleito pelo PSD é que a ambiciosa proposta inicial do Polis de Lagos foi rejeitada apesar de ter sido reconhecida pelo Júri como uma das melhores.
Eu, pelo menos, não me esqueço disso nem do silêncio cúmplice que o PS/Lagos teve para com essa decisão do seu camarada de partido e ministro da nação, José Sócrates.
Quanto a Sócrates aceitar, ou não, o convite para vir a Lagos visitar uma autarquia que faz o contrário daquilo que o Governo defende para o país em matéria de finanças públicas e rigor na gestão, temos de admitir que tal é uma "boa jogada" de Júlio Barroso para tentar branquear a sua péssima gestão do Erário Público. Mas será uma má decisão política dele, caso aceite.
Sócrates lá saberá se quer preservar a sua autoridade e o que ainda resta do seu sentido de Estado, ou não.
Mas isso, é lá com ele, está claro.
2 Comentários:
Realmente custa muito verificar o Concelho evoluir, mostrar OBRA e desenvolvimento nas diversas vertentes (Educação, Social, Desporto, Cultura, entre outras) e com isso o poder para o PSD estar cada vez mais longe de ser alcançado e quem sabe só a futura geração social democrata vai
ter alguma esperança de ser poder.
Palavra de amigo..........
E o amigo tá a falar de (?) .... Ah, pois, compreendo. Mas nem sempre o que parece, é...é que para alem do mito, subjectivado numa frase qualquer, há o "busilis" da questão. É que Socrates tá (-) se ca......do para isso e só não virá a Lagos por "razões de estado", que até pode ser o dele, digo eu, sei cá! E chamar à pedra o JV não me parece de bom tom, claro, se é que o tom é mesmo para aqui chamado...digo eu, sei lá...
As cenas do próximo e....... ficarão ocultas num.... ai Barocrates, Barocrates....
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