Tudo o que Marcelo não queria

O PSD vai de novo para directas e se, inicialmente, poderiamos achar que esta iria ser uma eleição diferente, em que as ideias estariam, civilizadamente, no centro do debate sobre a próxima liderança, durante o dia de ontem (30/Out), assistimos a um conjunto orquestrado de declarações de um punhado de 'notáveis' militantes sociais-democratas que, com o intuito de empurrarem o Prof. Marcelo para a disputa com Passos Coelho, aquilo que fizeram foi voltar a atear o fogo do tribalismo militante dentro do PSD e a presentear os portugueses com mais um triste espectáculo.

Aquilo que os entusiastas da recandidatura de Marcelo à liderança do PSD afinal provocaram com a sua desesperada tentativa de provocar a tal vaga de fundo marcelista foi fazer precisamente o que o Prof. Marcelo apontou há poucos dias como razão da sua não ida a ringue e que é a transformação da próxima eleição numa nova guerra entre facções.

Assim, desta forma, será muito difícil a Marcelo aceitar ir a jogo e o PSD ganhar alguma coisa com isso.

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Leia no diário I Online Apoios a Marcelo abrem guerra com militantes de Coelho