Os conselhos de Marcelo
Houve quem não tivesse percebido o que Marcelo Rebelo de Sousa quis dizer sobre a liderança do PSD. Por conveniência, alguns até sairam em defesa de Manuela Ferreira Leite (listas para as Europeias e Legislativas, a quanto obrigas!)
Não é difícil entender que, por força de laços de cumplicidade que existem entre os dois, nas "Escolhas" de 8 de Fevereiro, em prime-time, Marcelo não quis dizer que acha que o conteúdo da líder do PSD não chega para convencer os portugueses.
“Apertado” entre a pele de comentador e a de notável do PSD, preservando a sua imparcialidade mística, Marcelo usou um subterfúgio para dizer que o problema de Manuela era, afinal, da sua estratégia de comunicação... E que a culpa era dos seus conselheiros, disse.
O que ele não disse, mas terá pensado, é que o PSD deve ter outro candidato a primeiro-ministro se quiser ganhar. Fê-lo com arte e profunda ternura por Manuela. A direcção nacional do Partido mantém-se porque não há tempo para mais disputas internas. O Partido não aguentaria e o país não perceberia.
Sem deixar de dizer o que as evidências, por pudor, o obrigam, Marcelo, no papel de bonzinho, deu o sinal que devia e fez a mossa que queria.
"Manuela tem de partir para a rua, ir ao encontro do Povo e entender-se melhor com as pessoas", aconselhou, sabendo de antemão que mediatismo, empatia ou popularidade não jogam com ela.
E, se bem o conhecemos, Marcelo até já saberá qual é a alternativa para o desafio com Sócrates. Alguém apoiado pela direcção nacional e por Manuela, claro.
No Partido não faltam boas escolhas para o combate e missão de comunicar com os portugueses, passar uma mensagem compatível com a de Manuela, ir rumo às bases do PSD, à sociedade, e ganhar as eleições pela verdade, determinação e Programa.
Morais Sarmento ou Passos Coelho. Ambos são capazes. Mas só um deles poderá realizar a estratégia do conselheiro Marcelo para mudar o Governo em Portugal.
Porque só um deles tem a bênção da Comissão Política Nacional para quem, logicamente, o vigor, a audácia, a experiência governativa, o perfil de Sarmento contará sempre mais. Será ele em torno de quem o partido se unirá no sprint eleitoral deste ano.
Sim, porque Rio está indisponível por causa da Câmara do Porto.
Para Marcelo, o PSD tem poucas semanas para arrumar as ideias e decidir-se. Um mês, um mês e meio, disse. E ele, que conhece bem o Partido real, saberá muito bem por que o disse.
Não é difícil entender que, por força de laços de cumplicidade que existem entre os dois, nas "Escolhas" de 8 de Fevereiro, em prime-time, Marcelo não quis dizer que acha que o conteúdo da líder do PSD não chega para convencer os portugueses.
“Apertado” entre a pele de comentador e a de notável do PSD, preservando a sua imparcialidade mística, Marcelo usou um subterfúgio para dizer que o problema de Manuela era, afinal, da sua estratégia de comunicação... E que a culpa era dos seus conselheiros, disse.
O que ele não disse, mas terá pensado, é que o PSD deve ter outro candidato a primeiro-ministro se quiser ganhar. Fê-lo com arte e profunda ternura por Manuela. A direcção nacional do Partido mantém-se porque não há tempo para mais disputas internas. O Partido não aguentaria e o país não perceberia.
Sem deixar de dizer o que as evidências, por pudor, o obrigam, Marcelo, no papel de bonzinho, deu o sinal que devia e fez a mossa que queria.
"Manuela tem de partir para a rua, ir ao encontro do Povo e entender-se melhor com as pessoas", aconselhou, sabendo de antemão que mediatismo, empatia ou popularidade não jogam com ela.
E, se bem o conhecemos, Marcelo até já saberá qual é a alternativa para o desafio com Sócrates. Alguém apoiado pela direcção nacional e por Manuela, claro.
No Partido não faltam boas escolhas para o combate e missão de comunicar com os portugueses, passar uma mensagem compatível com a de Manuela, ir rumo às bases do PSD, à sociedade, e ganhar as eleições pela verdade, determinação e Programa.
Morais Sarmento ou Passos Coelho. Ambos são capazes. Mas só um deles poderá realizar a estratégia do conselheiro Marcelo para mudar o Governo em Portugal.
Porque só um deles tem a bênção da Comissão Política Nacional para quem, logicamente, o vigor, a audácia, a experiência governativa, o perfil de Sarmento contará sempre mais. Será ele em torno de quem o partido se unirá no sprint eleitoral deste ano.
Sim, porque Rio está indisponível por causa da Câmara do Porto.
Para Marcelo, o PSD tem poucas semanas para arrumar as ideias e decidir-se. Um mês, um mês e meio, disse. E ele, que conhece bem o Partido real, saberá muito bem por que o disse.
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