28 fevereiro 2009
26 fevereiro 2009
23 fevereiro 2009
20 fevereiro 2009
Lagos, Património da Humanidade

A ambição associada à ideia, a visão, como é moda dizer, é tornar Lagos, sítio onde a Globalização acelerou devido aos Descobrimentos portugueses, num exemplo para o mundo de uma conjugação frutuosa entre Cultura, Turismo e Ambiente, em contraponto com um modelo de desenvolvimento turístico costeiro descaracterizador de paisagens, debilitador de identidades e frouxo redistribuidor de riqueza.
Ter um modelo de desenvolvimento de bases sólidas, capaz de criar prosperidade de forma continuada a favor de um maior número de pessoas e, ao mesmo tempo, que consuma muito menos recursos ambientais, paisagísticos e culturais, é o que faz sentido realizar.
Claro que o Turismo continuará a ser a nossa actividade central, apesar dos riscos que essa dependência encerra. Por isso mesmo é que é preciso cuidarmos muito bem daquilo que nos distingue (e que atrái clientes) e não tornarmos o Algarve num destino parecido a tantos outros por esse mundo fora.
É, pois, decisivo acelerar a mudança do paradigma de desenvolvimento regional. E a obtenção do reconhecimeno UNESCO para Lagos dará um sério contributo nesse sentido. Confio nisso.
É possível casar a riqueza arqueológica de Lagos (terrestre e subaquática) e a herança cultural dos Descobrimentos, com a defesa costeira e um Turismo qualificado, eco-eficiente e menos, muito menos, sazonal. E, ao mesmo tempo, potenciar o comércio independente de proximidade (ele próprio, um difusor cultural) e a re-habitação/reabilitação urbanística do Centro Histórico, com mais que evidentes ganhos económicos e sociais locais.
Mas a classificação pela UNESCO da Baía de Lagos também deve constituir um objectivo estratégico regional e os seus benefícios terão obrigatoriamente de abranger os três municípios vicentinos. Porque haver no Algarve um sítio classificado como Património Mundial beneficia a região na sua globalidade. Não só Lagos ou as Terras do Infante.
O Projecto terá obviamente uma dimensão ambiental e cultural importante. Porém, o objectivo principal é que, dos recursos públicos e privados que forem investidos, resultem vantagens económicas reais para as populações na sua globalidade e não as mesmas desigualdades sociais que o actual modelo provoca.
Não partilho de ideias de classificação do património, cultural ou ambiental, que não tragam consigo quaisquer vantagens económicas para as pessoas. Até nesse sentido, a candidatura de Lagos a Património Mundial será muito inovadora.
Inverter a degradação urbanística, declínio comercial e a desertificação populacional do Centro Histórico de Lagos é outro compromisso associado ao processo de classificação da Baía de Lagos. Para tal será constituída uma Sociedade de Reabilitação Urbana que levará por diante essa tarefa quase hercúlea. Mas não só.
Acrescentar uma nova travessia pedonal e ciclável (em túnel ou em ponte) e encurtar distâncias entre as duas margens do canal da ribeira de Bensafrim, a sul da travessia existente, e prolongar o passeio ribeirinho até ao Estádio, são, entre outros, projectos que integram a visão para ganhar para Lagos o reconhecimento que merece.
Estatuto esse que é seu, por justiça e direito próprio.
19 fevereiro 2009
18 fevereiro 2009
17 fevereiro 2009
15 fevereiro 2009
PSD solidário com pescadores algarvios contra Sócrates
Mais de três mil pessoas, na sua maioria pescadores lúdicos, concentraram-se este domingo, em Sagres, em protesto contra a Portaria que restringe a actividade piscatória no Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano.
Veja a peça da Sic na primeira parte do Jornal da Noite de 15/Fev, aqui.
Leia mais no 'Barlavento Online', aqui.
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12 fevereiro 2009
10 fevereiro 2009
Os conselhos de Marcelo

Não é difícil entender que, por força de laços de cumplicidade que existem entre os dois, nas "Escolhas" de 8 de Fevereiro, em prime-time, Marcelo não quis dizer que acha que o conteúdo da líder do PSD não chega para convencer os portugueses.
“Apertado” entre a pele de comentador e a de notável do PSD, preservando a sua imparcialidade mística, Marcelo usou um subterfúgio para dizer que o problema de Manuela era, afinal, da sua estratégia de comunicação... E que a culpa era dos seus conselheiros, disse.
O que ele não disse, mas terá pensado, é que o PSD deve ter outro candidato a primeiro-ministro se quiser ganhar. Fê-lo com arte e profunda ternura por Manuela. A direcção nacional do Partido mantém-se porque não há tempo para mais disputas internas. O Partido não aguentaria e o país não perceberia.
Sem deixar de dizer o que as evidências, por pudor, o obrigam, Marcelo, no papel de bonzinho, deu o sinal que devia e fez a mossa que queria.
"Manuela tem de partir para a rua, ir ao encontro do Povo e entender-se melhor com as pessoas", aconselhou, sabendo de antemão que mediatismo, empatia ou popularidade não jogam com ela.
E, se bem o conhecemos, Marcelo até já saberá qual é a alternativa para o desafio com Sócrates. Alguém apoiado pela direcção nacional e por Manuela, claro.
No Partido não faltam boas escolhas para o combate e missão de comunicar com os portugueses, passar uma mensagem compatível com a de Manuela, ir rumo às bases do PSD, à sociedade, e ganhar as eleições pela verdade, determinação e Programa.
Morais Sarmento ou Passos Coelho. Ambos são capazes. Mas só um deles poderá realizar a estratégia do conselheiro Marcelo para mudar o Governo em Portugal.
Porque só um deles tem a bênção da Comissão Política Nacional para quem, logicamente, o vigor, a audácia, a experiência governativa, o perfil de Sarmento contará sempre mais. Será ele em torno de quem o partido se unirá no sprint eleitoral deste ano.
Sim, porque Rio está indisponível por causa da Câmara do Porto.
Para Marcelo, o PSD tem poucas semanas para arrumar as ideias e decidir-se. Um mês, um mês e meio, disse. E ele, que conhece bem o Partido real, saberá muito bem por que o disse.
09 fevereiro 2009
06 fevereiro 2009
03 fevereiro 2009
Câmara de Lagos faz arranjos de milhares em prédio alheio e assume despesas do senhorio

De acordo com a informação prestada na sequência de esclarecimentos pedidos pelos sociais-democratas, segundo estimativa de custos efectuada pelos Serviços Técnicos da Autarquia, o senhorio teria de suportar obras no montante de 51.064€, relativas a exteriores (pintura e telhado) e infraestruturas de água, saneamento e electricidade.
Porém, um Despacho do presidente da Câmara, de 11 Abril de 2006, deu concordância a que os senhorios pagassem apenas metade desse valor (25.500€), sendo o pagamento da quantia pago pela “dedução de 200€ no valor da renda mensal (600€), pelo prazo necessário ao pagamento integral da quantia supra”, lê-se na Declaração dos proprietários que autorizou a Câmara a avançar com as obras.
Saiba mais no 'Canallagos', aqui.