Lagos, Património da Humanidade
A classificação da Baía de Lagos, pela UNESCO, como património cultural da humanidade, constitúi uma grande aposta estratégica do programa que apresentarei aos lacobrigenses nas eleições autárquicas deste ano.
A ambição associada à ideia, a visão, como é moda dizer, é tornar Lagos, sítio onde a Globalização acelerou devido aos Descobrimentos portugueses, num exemplo para o mundo de uma conjugação frutuosa entre Cultura, Turismo e Ambiente, em contraponto com um modelo de desenvolvimento turístico costeiro descaracterizador de paisagens, debilitador de identidades e frouxo redistribuidor de riqueza.
Ter um modelo de desenvolvimento de bases sólidas, capaz de criar prosperidade de forma continuada a favor de um maior número de pessoas e, ao mesmo tempo, que consuma muito menos recursos ambientais, paisagísticos e culturais, é o que faz sentido realizar.
Claro que o Turismo continuará a ser a nossa actividade central, apesar dos riscos que essa dependência encerra. Por isso mesmo é que é preciso cuidarmos muito bem daquilo que nos distingue (e que atrái clientes) e não tornarmos o Algarve num destino parecido a tantos outros por esse mundo fora.
É, pois, decisivo acelerar a mudança do paradigma de desenvolvimento regional. E a obtenção do reconhecimeno UNESCO para Lagos dará um sério contributo nesse sentido. Confio nisso.
É possível casar a riqueza arqueológica de Lagos (terrestre e subaquática) e a herança cultural dos Descobrimentos, com a defesa costeira e um Turismo qualificado, eco-eficiente e menos, muito menos, sazonal. E, ao mesmo tempo, potenciar o comércio independente de proximidade (ele próprio, um difusor cultural) e a re-habitação/reabilitação urbanística do Centro Histórico, com mais que evidentes ganhos económicos e sociais locais.
Mas a classificação pela UNESCO da Baía de Lagos também deve constituir um objectivo estratégico regional e os seus benefícios terão obrigatoriamente de abranger os três municípios vicentinos. Porque haver no Algarve um sítio classificado como Património Mundial beneficia a região na sua globalidade. Não só Lagos ou as Terras do Infante.
O Projecto terá obviamente uma dimensão ambiental e cultural importante. Porém, o objectivo principal é que, dos recursos públicos e privados que forem investidos, resultem vantagens económicas reais para as populações na sua globalidade e não as mesmas desigualdades sociais que o actual modelo provoca.
Não partilho de ideias de classificação do património, cultural ou ambiental, que não tragam consigo quaisquer vantagens económicas para as pessoas. Até nesse sentido, a candidatura de Lagos a Património Mundial será muito inovadora.
Inverter a degradação urbanística, declínio comercial e a desertificação populacional do Centro Histórico de Lagos é outro compromisso associado ao processo de classificação da Baía de Lagos. Para tal será constituída uma Sociedade de Reabilitação Urbana que levará por diante essa tarefa quase hercúlea. Mas não só.
Acrescentar uma nova travessia pedonal e ciclável (em túnel ou em ponte) e encurtar distâncias entre as duas margens do canal da ribeira de Bensafrim, a sul da travessia existente, e prolongar o passeio ribeirinho até ao Estádio, são, entre outros, projectos que integram a visão para ganhar para Lagos o reconhecimento que merece.
Estatuto esse que é seu, por justiça e direito próprio.
A ambição associada à ideia, a visão, como é moda dizer, é tornar Lagos, sítio onde a Globalização acelerou devido aos Descobrimentos portugueses, num exemplo para o mundo de uma conjugação frutuosa entre Cultura, Turismo e Ambiente, em contraponto com um modelo de desenvolvimento turístico costeiro descaracterizador de paisagens, debilitador de identidades e frouxo redistribuidor de riqueza.
Ter um modelo de desenvolvimento de bases sólidas, capaz de criar prosperidade de forma continuada a favor de um maior número de pessoas e, ao mesmo tempo, que consuma muito menos recursos ambientais, paisagísticos e culturais, é o que faz sentido realizar.
Claro que o Turismo continuará a ser a nossa actividade central, apesar dos riscos que essa dependência encerra. Por isso mesmo é que é preciso cuidarmos muito bem daquilo que nos distingue (e que atrái clientes) e não tornarmos o Algarve num destino parecido a tantos outros por esse mundo fora.
É, pois, decisivo acelerar a mudança do paradigma de desenvolvimento regional. E a obtenção do reconhecimeno UNESCO para Lagos dará um sério contributo nesse sentido. Confio nisso.
É possível casar a riqueza arqueológica de Lagos (terrestre e subaquática) e a herança cultural dos Descobrimentos, com a defesa costeira e um Turismo qualificado, eco-eficiente e menos, muito menos, sazonal. E, ao mesmo tempo, potenciar o comércio independente de proximidade (ele próprio, um difusor cultural) e a re-habitação/reabilitação urbanística do Centro Histórico, com mais que evidentes ganhos económicos e sociais locais.
Mas a classificação pela UNESCO da Baía de Lagos também deve constituir um objectivo estratégico regional e os seus benefícios terão obrigatoriamente de abranger os três municípios vicentinos. Porque haver no Algarve um sítio classificado como Património Mundial beneficia a região na sua globalidade. Não só Lagos ou as Terras do Infante.
O Projecto terá obviamente uma dimensão ambiental e cultural importante. Porém, o objectivo principal é que, dos recursos públicos e privados que forem investidos, resultem vantagens económicas reais para as populações na sua globalidade e não as mesmas desigualdades sociais que o actual modelo provoca.
Não partilho de ideias de classificação do património, cultural ou ambiental, que não tragam consigo quaisquer vantagens económicas para as pessoas. Até nesse sentido, a candidatura de Lagos a Património Mundial será muito inovadora.
Inverter a degradação urbanística, declínio comercial e a desertificação populacional do Centro Histórico de Lagos é outro compromisso associado ao processo de classificação da Baía de Lagos. Para tal será constituída uma Sociedade de Reabilitação Urbana que levará por diante essa tarefa quase hercúlea. Mas não só.
Acrescentar uma nova travessia pedonal e ciclável (em túnel ou em ponte) e encurtar distâncias entre as duas margens do canal da ribeira de Bensafrim, a sul da travessia existente, e prolongar o passeio ribeirinho até ao Estádio, são, entre outros, projectos que integram a visão para ganhar para Lagos o reconhecimento que merece.
Estatuto esse que é seu, por justiça e direito próprio.
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