Insuspeito

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05 abril 2005

E se a tal "esquerda" se preocupasse mais consigo e com o país?

«Não há homem de esquerda que não esteja a reflectir na direita. A esquerda está muito preocupada com a direita.»
N. Costa Santos, "A Capital", neste artigo.

4 Comentários:

Às 5:15 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

A isso se chama luta política.
Não conheço melhor preparação do que conhecer o "adversário".
Enquanto isso a direita olha para a esquerda de à 20 anos sem perceber que "também" ela mudou,usando sempre os mesmos chavões.
Nisso são muito parecidos.
O que é preciso mesmo é o tal debate civilizado e sereno em prol do desenvolvimento do nosso país.
Não acha? J.B.

 
Às 12:52 da manhã , Blogger Nuno Marques disse...

100% de acordo consigo. Por isso é que me refiro à "tal esquerda" e não à Esquerda. Enquanto a "tal esquerda" continuar a pensar que a "tal direita" é a dos fascistas e dos opressores, e a "tal direita" pensar que a "tal esquerda" é a dos comunistas e outros "istas", não vamos a lado nenhum. Ou melhor, deixemos esse debate para os "Manueis Alegres" das "tais direitas e tais esquerdas" que há por aí e concentremo-nos naquilo que é essencial. E o essencial está muito para além disso, mesmo!
(O que não invalida que a nossa comunicação social não ande encantada com o tema, como anda!)

 
Às 11:10 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Pois, a culpa só pode ser da... Comunicação Social :) , que anda encantada com o tema. Enfim, abraços de extrema-esquerda.

 
Às 12:10 da tarde , Blogger Nuno Marques disse...

A propósito de "comunicação social". José Gil, em "Portugal hoje: o medo de existir", sobre o espaço mediático, que ele considera distante do conceito de "comunicação social", diz-nos que "a televisão e a imprensa estão em princípio abertas ao país e ao planeta inteiro; acontece que o que deles nos chega é filtrado pela auto-distorsão a que os seus meios se obrigam." Adianta ainda: "A televisão portuguesa é como toda a gente sabe (e com raríssimas excepções, que toda a gente também conhece)uma pura miséria, uma máquina de fabricação e sedimentação de iliteracia. E a rádio e a imprensa (sempre com as excepções que há em tudo) fecham constantemente as aberturas mínimas, as fendas e brechas por onde algum ar fresco, alguma força livre pudessem passar ainda."
Curioso.

 

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