«Há mais vida para além do Memorando», pois há.
Sem esquecer a incómoda mas obrigatória referência ao «estado paralelo» municipal, também ele carente de ajustamentos e reinvenção, da 'serenata' de Passos Coelho no Mondego, no passado fim-de-semana, no Congresso dos Municípios, ficou a aliciante certeza de que os municípios vão ver os seus poderes reforçados nos domínios do Ambiente e Ordenamento do Território, mas também na área Social -por exemplo, através da integração de serviços desconcentrados do Estado nas autarquias- e na Saúde, este último um domínio que não constitui propriamente uma novidade para alguns, como é o caso da autarquia vila-realense e dos seus exemplares programas que proporcionaram a centenas de cidadãos encontrarem em Cuba a solução que Portugal e o nosso SNS não foram capazes de lhes oferecer. Desengane-se, pois, quem vaticinou que Passos Coelho, chegado ao Poder, ia passar os quatro anos da legislatura fechado em São Bento na companhia de Carlos Moedas, os dois obcecados e reféns do compromisso com o FMI. «Há mais vida para além do Memorando», vê-se o Governo fazer e o PS apenas dizer, certamente na esperança de que se apague da nossa memória que foram três e não dois os partidos signatários do acordo com a Troika.
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