Que combate municipal à crise?
À semelhança de outras câmaras do país, a Câmara de Lagos também aprovou o seu plano de combate aos efeitos da crise. Uma dúzia de medidas de âmbito social que, com certeza, ajudará cidadãos com carências múltiplas (apoio ao arrendamento habitacional, incentivos à natalidade, ‘Refeitório Social’, etc.)
Por quanto tempo vão as Câmaras poder cumprir com medidas do género, ninguém sabe ao certo. Neste período crítico, de duração imprevisível, a tendência é para a perda acentuada de receitas municipais o que levanta a questão da sustentabilidade destas medidas.
De fora, justificado com a demagogia de que é impossível às autarquias prescindirem de qualquer receita, vão ficando os apoios às empresas e à preservação do emprego quando o mínimo que poderíamos esperar deste tipo de propostas era que trouxessem também algumas medidas destinadas às PME locais, como por exemplo, redução de preços da ocupação da via pública, da publicidade ou da água e saneamento.
Com certeza que tem de haver receitas de impostos para sustentar a Acção Social. Mas não seriam alguns descontos às empresas nalgumas taxas específicas que poriam essa equação em xeque. Caso contrário, significaria aceitar que a gestão das máquinas municipais está optimizada e que todos os custos correntes são imperativos, o que está longe de corresponder à verdade.
Nesta fase, tentar previnir, dando também alguns apoios às empresas para que possam resistir e manter o nível de empregabilidade talvez saísse mais barato ao erário público municipal do que sucessivos planos exclusivamente assistencialistas para acudir ao aumento das situações críticas provocadas pelo desemprego.
As circunstâncias exigem, pois, que olhemos para as PME e as ajudemos a vencer as tremendas dificuldades por que passam actualmente. Mantê-las a funcionar e a pagar aos empregados é fundamental. E esse não deixa de ser também um desígnio autárquico.
Outros, legitimamente, não pensam assim.
E assim acontece, penso, por causa de diferenças ideológicas de olhar o bem comum que persistem e nos distinguem dos nossos adversários políticos.
Por quanto tempo vão as Câmaras poder cumprir com medidas do género, ninguém sabe ao certo. Neste período crítico, de duração imprevisível, a tendência é para a perda acentuada de receitas municipais o que levanta a questão da sustentabilidade destas medidas.
De fora, justificado com a demagogia de que é impossível às autarquias prescindirem de qualquer receita, vão ficando os apoios às empresas e à preservação do emprego quando o mínimo que poderíamos esperar deste tipo de propostas era que trouxessem também algumas medidas destinadas às PME locais, como por exemplo, redução de preços da ocupação da via pública, da publicidade ou da água e saneamento.
Com certeza que tem de haver receitas de impostos para sustentar a Acção Social. Mas não seriam alguns descontos às empresas nalgumas taxas específicas que poriam essa equação em xeque. Caso contrário, significaria aceitar que a gestão das máquinas municipais está optimizada e que todos os custos correntes são imperativos, o que está longe de corresponder à verdade.
Nesta fase, tentar previnir, dando também alguns apoios às empresas para que possam resistir e manter o nível de empregabilidade talvez saísse mais barato ao erário público municipal do que sucessivos planos exclusivamente assistencialistas para acudir ao aumento das situações críticas provocadas pelo desemprego.
As circunstâncias exigem, pois, que olhemos para as PME e as ajudemos a vencer as tremendas dificuldades por que passam actualmente. Mantê-las a funcionar e a pagar aos empregados é fundamental. E esse não deixa de ser também um desígnio autárquico.
Outros, legitimamente, não pensam assim.
E assim acontece, penso, por causa de diferenças ideológicas de olhar o bem comum que persistem e nos distinguem dos nossos adversários políticos.
2 Comentários:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Nuno quando lanças o site de campanha??
FORÇA
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