'O estado do município de Lagos' (jornal Barlavento, 13/Out)
Desde a instituição do Poder Local democrático em 1976 que Lagos não vivia um momento tão difícil. As empresas não prosperam nem geram emprego. O Município está atolado em despesas insustentáveis e dívidas que não consegue pagar. Isto porque o PS acreditou que o Pai Natal existia e que os cofres municipais iam viver «felizes para sempre» com os milhões de IMT de uma «bolha imobiliária» que julgaram eterna.
A somar à crise económica e social há também uma crise institucional. O Executivo está desavindo, desnorteado, moribundo. Enquanto uns abandonam o barco, outros desesperam pelo fim do mandato, tal é a incapacidade em lidar com o pesadelo.
A dois anos de Autárquicas e sem esperanças de mudança imediata de rumo, os lacobrigenses assistem impotentes ao triste espectáculo da decadência do projecto socialista e à insolvência municipal. Afinal de contas, quem sempre fez gala em dizer que tinha a maior vocação social de todos é o primeiro a deixar os cidadãos à sua sorte e a massacrá-los impiedosamente com ainda mais impostos, taxas e cortes nos apoios sociais. O destino tem destas coisas...
Aliás, como se previa, em Lagos cumpriu-se a máxima de que «os piores inimigos das políticas sociais são os executores de políticas económicas incompetentes e irreponsáveis». O actual estado do Município é o espelho disso mesmo. Os cidadãos sentem-se enganados e não voltarão a cair na esparrela. E de falta de alternativa política para mudar Lagos de verdade a partir de 2013 não se podem queixar.
A somar à crise económica e social há também uma crise institucional. O Executivo está desavindo, desnorteado, moribundo. Enquanto uns abandonam o barco, outros desesperam pelo fim do mandato, tal é a incapacidade em lidar com o pesadelo.
A dois anos de Autárquicas e sem esperanças de mudança imediata de rumo, os lacobrigenses assistem impotentes ao triste espectáculo da decadência do projecto socialista e à insolvência municipal. Afinal de contas, quem sempre fez gala em dizer que tinha a maior vocação social de todos é o primeiro a deixar os cidadãos à sua sorte e a massacrá-los impiedosamente com ainda mais impostos, taxas e cortes nos apoios sociais. O destino tem destas coisas...
Aliás, como se previa, em Lagos cumpriu-se a máxima de que «os piores inimigos das políticas sociais são os executores de políticas económicas incompetentes e irreponsáveis». O actual estado do Município é o espelho disso mesmo. Os cidadãos sentem-se enganados e não voltarão a cair na esparrela. E de falta de alternativa política para mudar Lagos de verdade a partir de 2013 não se podem queixar.
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