Os Medinas não estavam loucos quando nos avisavam

Só não leu e ouviu quem não quis todas as tentativas de desvalorização das afirmações feitas num passado bem recente por Daniel Bessa, Nicolau Santos, Medina Carreira e de tantos outros insuspeitos jornalistas, economistas, políticos, etc, a propósito da gravíssima situação financeira que se sabia que existia, ou que se adivinhava que era para onde o país caminhava.

Ao mesmo tempo, outros esforçaram-se por ridicularizá-los, tentando convencer-nos antes da sua Mentira, ao mesmo tempo que procuravam silenciá-los por via das menos limpas e habituais jogadas de batidores. Sobre Medina Carreira, várias vezes insinuaram que o homem estaria louco.

Pois bem, poucos ainda se terão apercebido disso mas, 10 de Maio de 2010 ficará para a História como o dia em que, de fora, lá das cúpulas da Europa, obrigaram-nos a tomar as (primeiras) medidas necessárias para tentar pôr este país na linha e acabar com o regabofe a que alguns políticos e seus afilhados, em Lisboa e também nalgumas autarquias deste país, nos sujeitaram.

As primeiras medidas já foram tomadas. Outras, por clara insuficiência daquelas, estarão na calha e vão doer-nos muito.

Em Lagos também houve quem tentasse iludir-nos de que assim nunca seria... Mas é. E não é disfarçável!

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Em baixo, Medina Carreira - o 7.º elemento, a contar da esquerda para a direita, em pé -, na qualidade de ministro das Finanças do Governo de Mário Soares (1976-78).

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